O colesterol alto: um mal silencioso que pode custar muito caro
Médico Infectologista e Presidente do Instituto Vital Brazil.
Com colaboração de Thaís Marini
Entre os dias 23 e 25 de novembro, participei da Semana da Saúde, um evento organizado pela Secretaria de Estado de Saúde, com parceria do Instituto Vital Brazil. Além da oportunidade conhecer um pouco mais sobre os animais peçonhentos com o Instituto, a população contou com testes de glicemia e colesterol, realizados em parceria com o laboratório MedLevensohn. Em três dias de medição, foram realizados cerca de 900 testes. O que me causou muita surpresa foi o fato de que, deste total, em torno de 135 tiveram alteração no colesterol (o resultado foi maior do que 200mg/dl). E desses, apenas 59 já sabiam que tinham o colesterol alto.
Os sintomas de colesterol alto, em geral, não existem. Porém, o depósito de gordura acumulada no fígado, embora não produza dor, pode gerar alguns sinais como bolinhas de gordura na pele (xantelasma) e aumento do fígado e do baço. Essas alterações podem ocorrer quando as concentrações de triglicerídeos no sangue atingirem valores próximos ou superiores a 800 mg/dl de sangue, causando inflamação no pâncreas (pancreatite), que provoca dor abdominal intensa.
Como os níveis de colesterol têm que estar muito altos para o surgimento destes sinais e sintomas, na maioria das vezes o indivíduo não percebe a doença, o que facilita a sua progressão. A única maneira eficaz de descobrir se o colesterol está alto é por meio de exame de sangue para o colesterol total e suas frações, além dos triglicerídeos.
No caso de descobrir altos índices de colesterol, a prática regular de atividade física e a alimentação correta podem ser a solução do problema. Isso porque nem sempre é necessário tomar medicamentos. É importante baixar o colesterol alto porque ele pode ter graves consequências para a saúde.
Fique bem, cuide-se bem!
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